1-
O Relógio de Paranapiacaba
O relógio de Paranapiacaba é
um ícone da cidade. Tido como um cartão postal, ele é uma réplica do Big Bem,
famoso relógio localizado em Londres ( Inglaterra ).
A réplica do famoso relógio
está localizada sobre a torre que sobrou da antiga estação de trem local,
destruída por um incêndio pouco antes de completar 100 anos.
Após 11 anos sem bater as
horas, ele passou recentemente por uma restauração e voltou a funcionar.
2- Corinthians
X Serrano
Muito se falou em Paranapiacaba sobre a vitória que o E. C. Serrano
obteve contra o Corinthians por dois a um !
Era o longínquo dia 12 de julho de 1925.
Motivo de festa, pois não é sempre que o time de uma pequena vila
consegue vitória sobre uma das maiores equipes do nosso futebol.
Não deixando de lado o fato de o Serrano sempre ter possuído bons
jogadores, é bom se fazer um estudo histórico sobre o fato.
Consultando o “Almanaque do Timão” de Celso Unzelte verifica-se que o S.
C. Corinthians Paulista nunca jogou em Paranapiacaba.
Naquela ocasião eram disputados poucos jogos por mês, e o Corinthians
fez o seu jogo de nº 283 no dia 29 de junho, perdendo para a A. A. São Bento por 3X1. Seu próximo jogo foi no
dia 14 de julho, quando derrotou o Flamengo carioca por 3X0.
Além desse fato, é de se notar que o troféu exibido na sede do Lyra
Serrano faz menção apenas a “Corinthians”, e equipes com esse nome também
existiam em São Bernardo e Santo André.
Torcedores rivais e desta vila ficam, assim, sem motivos reais para
comemorações.
3-
Problemas
com o Patrimônio Histórico
Como a maioria das casas da cidade são tombadas pelo Patrimônio
Histórico, alguns problemas foram enfrentados quanto à modernização das casas
para o uso de carros.
Um exemplo observado lá, e que foi bem interessante, foi uma adaptação
para a frente da casa correr metade para o lado, e com isso deixar entrar um
carro.
4-
A Cachoeira do Poço das Moças
A cachoeira leva este nome, pois reza a lenda que três moças haveriam
morrido afogadas lá. Há uns 10 anos uma das pessoas que me ensinou a fazer
trilha me contou que acampou lá e durante a noite ouviu barulhos estranhos,
como se alguém cortasse uma árvore com um machado.
5-
O
Morador do Castelinho
Algumas pessoas afirmam que a residência é habitada pelo fantasma do
engenheiro chefe e sua esposa, pois há relatos que já foi visto um fantasma e
que ele se parece com o quadro do engenheiro que está pendurado na sala.
6-
O Véu da Noiva
Conta-se também que há a possibilidade de seu noivo ter sido assassinado
a mando de seu pai. O fato é que o noivo nunca mais foi visto.
Na desolação da noiva ao saber do terrível fato, a moça saiu em
desespero correndo aos fundos da igreja e vestida de noiva se jogou do
precipício que existe na mata resultando em seu suicídio.
Após o ocorrido, a noiva vem visitar seu amado todo o dia,
"ela" é vista deixando cair sobre Paranapiacaba seu véu gélido e
mortal.
Outra história comumente declamada pelos habitantes da vila gira em
torno do mito do relógio, que diz respeito à escrita do número quatro em
números romanos “IIII”, ao invés de “IV”. O mito relata que houve um acidente
envolvendo a colisão entre dois trens, pois o maquinista que partiu da Estação
Ferroviária de Paranapiacaba ao olhar para o espelho retrovisor para checar a
hora do embarque confundiu os número IV com o número VI, trocando assim o
horário do embarque, provocando o choque com outro trem. Por isso gerou a
necessidade da troca do número romano IV por IIII, para eliminar uma futura
“confusão”.
8-
O Vigia
Na década de 50 ou 60, existia um guarda da ferrovia responsável pela
ronda noturna que se comunicava com os moradores para saber se tudo estava bem
em suas residências.
Ele batia três vezes nas portas do fundo das casas e o morador deveria
fazer o mesmo para dizer que estava tudo bem e mostrar que não havia ocorrido nada
durante aquela noite.
Certa noite ele foi assassinado, não se sabe o motivo.
Certa noite ele foi assassinado, não se sabe o motivo.
Mesmo após sua morte, alguns moradores afirmam que em algumas noites
ouvem os três toques e que eles ainda respondem para que o espírito não entre
em suas casas.
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